Segundo a óptica de quem vê, uma ilha pode ser um continente e um continente uma ilha. Acontece que há ilhas muito mais ricas que continentes, tanto em diversidade como em quantidade e até mesmo qualidade. É uma questão de sabermos procurar o que nos interessa e termos coragem de sair da nossa viciada zona de conforto.
Passear entre naturezas complementares, no universo da visão, permite fruir o sublime. Sobretudo se o viajante, não sendo hipócrita, for uma personalidade sensível às mais leves nuances e misturas de cores.
Contrariamente ao que se supõe num olhar à priori, as atitudes aparentemente desligadas e sem interesses subjacentes, são estruturalmente sustentadas por organismos algo alicerçados.