quarta-feira, 29 de junho de 2011

Existir

Às vezes, a única referência que temos para legitimar a nossa precária existência é a nossa própria sombra.



75 x95
Acrílico s/ tela

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Maniqueísmos

A luz é essencial à vida, e a sua ausência é a escuridão. Entre estes dois extremos existem lugares de penumbra onde se desenvolvem elementos cruciais a uma sã convivência e que evitam visões maniqueístas.


80 x100
Acrílico s/ tela

sábado, 25 de junho de 2011

Onda/moda

No vagar da onda espraiam-se águas infinitamente azuis. Essa força da natureza por vezes torna-se traiçoeira, arrastando consigo os mais incautos. Impõe-se decifrá-la com argucia para evitar ser-se triturado.


60 x30
Acrílico s/ tela

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Pensamento

Por muito sofisticadas que se apresentem, as ideias tem sempre como substrato a elementaridade da vida.
  Algumas formas também.
 "Crescei e multiplicai-vos ! "


100 x80
Acrílico s/ tela

terça-feira, 21 de junho de 2011

Serpentear

Emergentes da ancestralidade, as formas simples, assertivas, exibem-se positivamente.
 Com ventres elegantes prenhes de erotismo, o ondular da serpente comporta sensualidade que seduz humanos.


80 x100
Acrílico s/ tela




40 x40
Acrílico s/ tela

domingo, 19 de junho de 2011

Protagonista

O protagonismo nem sempre é merecido. A ausência de mérito dalguns elementos eleva outros a figura principal. Contrariamente a este figurino, a mancha amarela exibe-se com valor próprio, ganhando garbosamente o espaço que lhe é devido.


100 x80
Acrílico s/ tela

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Revolver


100 x80
Acrílico s/ tela


Os tempos ou as épocas deixam vestígios para futuras leituras. Mesmo no decorrer de profundas mudanças, quando um  magma de diversidades se revolve, os leitores mais atentos tiram profícuas ilações.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Encarnado

Quando o rubor sanguíneo circula com veleidades e o coração se confina a uma noz minúscula, a carne terá de se apoiar em outra estrutura, nem que seja negra, sob o risco de colapsar.



100 x80
Acrílico s/ tela

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Vaguear ou vagar

Por vezes o olhar não encontra formas com solidez que o prenda. Anda à deriva, a vaguear, perdido num pressuposto caos visual, até encontrar porto de abrigo.
 O objecto menos complexo pode servir de ancoradouro.



100 x80
Acrílico s/ tela

sábado, 11 de junho de 2011

Relactivizar

Cada olhar tem a sua óptica.
Para podermos comungar pontos de vista são necessários paradigmas: a escala é um deles.
Um mundo sem referências está, inexoravelmente, à deriva.



100 x80
Acrílico s / tela

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Eclipse

Nem sempre o eclipse é total.
Quando a visão do observador se esforça é recompensada com inéditas imagens gratificantes. Contudo, impõe-se o conhecimento dos limites visuais, correndo o risco de cegueira.



70 x60
Acrílico s/ tela


70 x60
Acrílico s / tela

terça-feira, 7 de junho de 2011

Nascer

A inexistência de fronteiras rígidas e ónus pesados pode gerar um prelúdio de paz onde novas identidades estéticas emergem felizes.
Porém, não prometem a eternidade.



100 x80
Acrílico s/ tela

domingo, 5 de junho de 2011

Triturando o tempo

Triturar o passado e vazá-lo no copo do futuro pode ser arriscado. Há sempre porções  do líquido que se recusam a ficar envasadas; por vezes em formato de pingas rebeldes.



40 x40
Acrílico s/ tela


40 x40
Acrílico s/ tela

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Amorfo e cristalino

A textura não é tudo, no que respeita à análise de qualquer matéria, mas é importante como objecto de estudo. Em matéria de ideias, cometemos o erro de relegar para segundo plano as que têm tendências mais amorfas, e privilegiar as mais cristalinas.
Preguiça nossa.
No universo amorfo existem as respostas mais objectivas e acutilantes.



120 x90
Acrílico s/ tela

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Emergir

Marcas e vestígios do que ainda não existe podem detectar-se mediante um olhar mais ambicioso e atento. Enquanto nebulosa, a imagem insinua-se provocando os olhares mais sensíveis. Numa coreografia estática, o paradoxo auto afirma-se, como se fosse possível nascer do nada.



100 x80
Acrílico s/ tela




100 x80
Acrílico s/ tela