sábado, 31 de dezembro de 2011

Ambiguidade

A ambiguidade incomoda as mentes mais primárias, porém o maniqueísmo prejudica toda a gente.






41 x29
Acrílico s/ tela

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Horizontalidade

Sempre que nos encontramos perdidos num emaranhado visual é possível recorrermos às nossas inatas referências de horizontalidade.






29 x41
Acrílico s/ tela

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Espontâneo

Às vezes surpreendemos a nós próprios com gestos e atitudes sobres os quais não temos o mínimo controlo racional: é o gesto espontâneo.






41 x29
Acrílico s/ tela

domingo, 25 de dezembro de 2011

Símbolo

Se é que há simbolismo nas cores, se o verde simboliza a esperança, o vermelho só pode evocar a vida, pois não se pode negar a cor do sangue.
 Em cada nascimento há esperança de vida boa.






41 x29
Acrílico s/ tela

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Valor Semântico

Qualquer mancha abstracta que vá ganhando definição acaba por, mesmo involuntariamente, adquirir valor semântico. Cada observador interpreta-a consoante o seu estado de espírito.





29 x41
Acrílico s/ tela

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Pertinácia

À falta de melhor oportunidade, a estrutura que aprisiona pode servir de suporte para a libertação. Assim o prisioneiro alimente a pertinácia e conserve os laivos de esperança.






41 x29
Acrílico s/ tela

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Imponderável

Quando o imponderável toma conta da acção é preciso não desanimar e esperar melhor oportunidade para levar a bom porto a proposta inicial. Por vezes é necessário colaborar com o opositor para conseguir harmonizar o objectivo.






41 x29
Acrílico s/ tela

sábado, 17 de dezembro de 2011

Videirinho

A natureza do videirinho impele-o a apoiar-se no tutor mais forte e sedutor. Nem todos os tutores conseguem suportar os malefícios dos parasitas.






29 x41
Acrílico s/ tela

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Existencialista

A presença existencialista do magma da mudança determina e desenha os isótopos de um futuro longínquo.






41 x29
Acrílico s/ tela

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Assumir

Na profusão indistinta do universo sideral há formas que se assumem, conquistando entidades próprias e distintas.






41 x29
Acrílico s/ tela

domingo, 11 de dezembro de 2011

Ergonómico

As formas por inventar podem surgir do nada. O homem idealiza objectos, concretiza-os à escala das suas necessidades e molda-os mediante a sua utilidade. Por vezes resultam artefactos ergonómicos com formatos sui generes.






41 x29
acrílico s/ tela

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Buraco Negro

As ideias agora definidas que fazem parte do pensamento lógico, já foram meros embriões que vaguearam perdidos no buraco negro do absurdo.






41 x29
Acrílico s/ tela

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Retalhos

 A vida é feita de retalhos. É preciso escrutiná-los: excluir uns e eleger outros.
 Quem tiver mais mestria para os organizar e coser, melhor desfrutará do seu todo.






41 x29
Acrílico s/ tela

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Concupiscência

Sensualidade, luxúria e concupiscência quando se misturam podem gerar uma confusão bombástica  e atacar mentes incautas. Até as que se presumem menos vulneráveis estão à mercê da encantadora serpente do pecado.






41 x29
Acrílico s/ tela

sábado, 3 de dezembro de 2011

Raízes

Se invertermos a perspectiva formatada e usual com que olhamos a nossa vivência, verificamos quão frágeis são as raízes das estruturas morais, sociais e politicas que nos sustentam.






41 x29
Acrílico s/ tela

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Modelar

A sombra modela a luz e a luz modela a sombra. O convívio de ambas confere a forma aos objectos.






41 x29
Acrílico s/ tela

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Desordem

No emaranhado da desordem há sempre uma ordem subjacente que não é vista por qualquer um. E nestas circunstâncias quem tem um olho é rei.
 O rigor do olhar faz a diferença.






41 x29
Acrílico s/ tela

domingo, 27 de novembro de 2011

Viperina

Desde que haja transparência nas viperinas curvas da sedução, não será a sanguínea cor da verdade que perturbará uma relação de lealdade.






41 x29
Acrílico s/ tela

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Interpretar

 Uma visão sem rigor pode fazer uma leitura errada, correndo o risco de interpretar mal a mensagem emitida.
 Há quem veja a paz nos arautos da guerra, e vice-versa. Ou numa bomba uma flor.






41 x29
Acrílico s/ tela

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Sombra

Mais uma vez o ser é legitimado pela sua sombra. Onde o branco se sobrepõe a cores com mais atributos.
 Projecto sombra logo existo.






40 x29
Acrílico s/ tela

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Auto-estima

Uma mulher desgostosa, triste e desolada ofereceu a si própria um bouquet de flores com um poema incluso. E conseguiu o que queria: levantou a auto-estima.







41 x29
Acrílico s/ tela

sábado, 19 de novembro de 2011

Túnel Bizarro

Grande parte do que vemos é resultado do nosso olhar. Onde uns vêm figuras bizarras e medonhas que provocam desalento e paralisia, outros podem vislumbrar a luz ao fundo do túnel, absorvendo dela os raios da esperança e da reacção.





29 x41
Acrílico s/ tela

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Equilíbrio

No seio de toda a prolixa informidade existe sempre algo que toma forma e procura equilibrar-se nela.
 Por vezes, à luz da óptica da normalidade, criam-se os equilíbrios mais dispares e improváveis.






29 x41
Acrílico s/ tela

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Visão Quadrada

A intervenção humana no espaço sideral deixa marcas de visões quadradas e ângulosas. Enquanto não mudar de paradigma e de rumo, a humanidade não verá resultados mais harmonizados com a natureza.






41 x29
Acrílico s/ tela

domingo, 13 de novembro de 2011

Torres de Marfim

As torres de marfim não têm dificuldade em erguer-se em qualquer contexto, mesmo que adverso. Assim o sonhador lhes proporcione as mínimas condições.
 Os universos cor de rosa serão os mais férteis e fecundos para a sua proliferação.






41 x29
Acrílico s/ tela

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Pleonasmo

Quando o artista diz que pretende imitar a natureza, incorre num pleonasmo. Pois ele próprio, sendo natureza, não consegue sair dela.




41 x29
Acrílico s/ tela

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Ternura e amor

A semelhança é um pólo aglutinador. Os sentimentos semelhantes tendem a juntar-se no mesmo quadrante. Ternura e amor, como brinquedos de pelúcia em cores pastel, aninham-se em saco de veludo macio.




41 x29
Acrílico s/ tela

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Cores infantís

Se é que existem cores infantís capazes de induzir um contexto de esperança, urge criar formas e figuras adequadas a essa mesma ambiência. Quiçá não será o primevo universo de iniciação a um novo paradigma de vida social.





30 x40
Acrílico s/ tela

sábado, 5 de novembro de 2011

Parasita

A espirálea persistência do parasita perfura o âmago da consciência, suga a essência da vítima, expondo feridas sanguíneas passiveis de outras contaminações nefastas ao hospedeiro.





41 x29
Acrílico s/ tela

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Fio condutor

Quando a imaginação não está caduca, há sempre um fio condutor que une os pensamentos mais diversos e os conjuga em propostas com nexo.





Acrílico s/ tela
41 x29

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Ideias novas

Os conceitos emergentes clarificam-se apoiando-se noutros menos claros e ainda sem definição, dando origem a ideias novas, claras e bem defenidas.




41 x29
Acrílico s/ tela

domingo, 30 de outubro de 2011

Racional

Nas grutas íntimas de cada um habitam seres incríveis que, ao espreitarem a realidade do exterior, nos podem surpreender, e moldar o nosso comportamento contra a nossa racional vontade.






Acrílico s/ tela
41 x29

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Sensualidade vital

Mesmo imersa nos mais inóspitos frios glaciares, com maior ou menor sensualidade, a vida irrompe sempre que se vislumbra uma possibilidade.






Acrílico s/ tela
32 x32

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Curvas e nuances

A vida de cada homem descreve o seu percurso com variações de espessura e intensidade. Por mais rectilíneo que seja, não consegue evitar curvas e nuances que projectam no espaço social inevitáveis sombras das suas acções.






40 x80
Acrílico s/tela

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Pecar

Pecar é subverter. E é uma coisa que nos envolve, aperta e quase sufoca. Mas de onde extraímos um  prazer estranho e doce que nos marca indelevelmente.






32 x24
Pastel s/ papel

sábado, 22 de outubro de 2011

Osmose do amor

Partilhar e comungar pensamentos é uma forma simpática de contribuir para a osmose do amor. Prova de que o fluxo de atracção se pode fazer do espiritual para o carnal.






32 x24
Pastel s/ papel

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Fazer amor

Amar é fazer parte integrante do outro. Fundir-se com ele na tentativa de formar um só.
 Tentar essa fusão é fazer amor.





24 x32
Pastel s/ papel

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Artes visuais

Se é que existe luxúria nas cores e sensualidade nas formas, então, numa sintaxe visual apropriada, a pintura pode levar-nos ao clímax do prazer.
 Não será este o objectivo supremo das artes visuais?







32 x32
Acrílico s/ tela

domingo, 16 de outubro de 2011

Referências credíveis

Quando perdido por falta de referências credíveis, o olhar tende a agrupar elementos minimamente semelhantes e catalogá-los segundo um critério razoavelmente creditado no cérebro, provocando uma sensação de novidade que inquieta sem que deixe de ser agradável.






32 x32
Acrílico s/ tela

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Genial

Como rios de magma ao rubro em planeta longínquo, as ideias geniais escorrem em torrentes, esperando ser recolhidas e buriladas por artífices competentes.






80 x60
Acrílico s/ tela

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Artefactos

A mão humana tem produzido os mais diversos artefactos. Ao longo dos tempos a sua intervenção tem evoluído desde o primário arranhar dos dedos até à manufactura dos mais belos objectos.





40 x40
Acrílico s/ tela

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Contexto

Analisar contextualmente é uma forma de relativizar. E, quando o objecto se encontra bem demarcado entre parâmetros, é bem mais fácil de ser analisado pelo observador esforçado.





30 x40
Acrílico s/ tela

sábado, 8 de outubro de 2011

Percursos

Os percursos individuais podem tornar-se comuns aos de outrem, mas há sempre particularidades que os diferenciam.
 Tocam-se em determinados espaço ou tempo. Por vezes tornam o momento colorido. E seguem cada um o seu  rumo.





80 x100
Acrílico s/ tela

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Esforço Mental

Procurar porto de abrigo no magma das ideias em efervescência não é tarefa fácil para os mais incautos criativos, principalmente quando as coordenadas estão torcidas. Mas é sempre um esforço mental que trará recompensas a longo prazo.





100 x80
Acrílico s/ tela

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Ficção

O homem sonhador tende a ficcionar uma natureza idílica em que ambiciona viver. Por pouca sorte de cada um, nem todos são dotados desse privilégio.



70 x60
Acrílico s/ tela

domingo, 2 de outubro de 2011

Tríptico

A harmonia de um trio pode tornar mais interessante a linha melódica de uma composição. Com as diferenças marcadas em cada elemento, o todo ganha diversidade e força na representação.

 




3  x 40 x 30
Acrílico s/ tela


sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Díptico

Pequenos pormenores marcam a diferença. O direito à diferença está consagrado universalmente. E essa mesma diferença enriquece o todo.





2 x   40 x 40
Acrílico s/ tela