domingo, 31 de julho de 2011

Inovar

Esvoaçam volutas no sideral espaço da imaginação, pondo em causa preconceitos instalados em mentes retrogradas e podres de velhas. A inovação quebra e estilhaça o empedernido.



80 x100
Acrílico s/ tela

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Branco

Num contexto infernal, desagradavelmente agressivo de vermelho visceral e sanguíneo, qual bandeira da paz, a presença do branco apazigua os restantes elementos contaminando-os com acalmia paradisíaca.




100 x80
Acrílico s/ tela

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Renascença

Nas grutas da renascença pode o homem rebuscar conhecimentos que foi esquecendo com o advento do consumismo. Algumas luzes de séculos passados podem voltar a iluminar os tempos presentes.


80 x100
Acrílico s/ tela

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Luminárias

Se verde é esperança, do seu auge luminoso pode ressurgir vida.
 Sempre que se perspectiva algo de positivo, novas luminárias aclaram as mentes com fé.
Crer é poder.



80 x100
Acrílico s/ tela

sábado, 23 de julho de 2011

Micróbio

O universo microbiológico congrega elmentos que o ser humano abomina, mas nem por isso deixam de ter a sua beleza visual.
 Há brancos imaculados no mais imundo dos abismos.



70 x60
Acrílico s/ tela


quinta-feira, 21 de julho de 2011

Perfídia

Nem tudo o que parece é. Quantas vezes o mal se disfarça sob formatos apelativos?
Cinco pétalas de inveja podem simular uma flor inócua. É preciso estar-se atento à perfídia.



49 x41
Acrílico s/ Madeira

terça-feira, 19 de julho de 2011

Concertar

Quando pequenas forças se concertam em uníssono, o resultado, entre outras benesses, pode ser uma visão harmoniosa.




40 x30
Acrílico s/ tela


40 x30
Acrílico s/ tela

domingo, 17 de julho de 2011

Referências

No mar revolto das ideias originais é necessário referenciar a verticalidade da ética e a horizontalidade da paz.



80 x100
Acrílico s/ tela

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Luz

Quando a imensa escuridão aprisiona a mente, qualquer luz disforme é foco de esperança. O olhar corre para a luz com ânsia de liberdade, correndo o risco de se queimar com os excessos.


80 x100
Acrílico s/ tela

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Religar

Por mais ténues que pareçam as ligações, não deixam de o ser. Ligar é comunicar. Religar aumenta a possibilidade e a complexidade da comunicação. Veicular informação nos dois sentidos é o papel da comunicação.



100 x80
Acrílico s/ tela

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Plasmar

A forma definitiva é apenas uma aspiração. A sucessão de imagens comprova a plasticidade do plasma. A pressão do contexto modela o formato ocasional fixado no momento. A expectativa da imagem vindoura pode inibir-nos de degustar a presente.



120 x100
Acrílico s/ tela

sábado, 9 de julho de 2011

Geo

O regresso às origens será inevitável para que se cumpra o círculo vital e haja renovação. À revelia de qualquer abordagem escatológica, o telúrico movimento de rotação renova cada dia, sugando o passado para as geo-entranhas.



100 x80
Acrílico s/ tela

quinta-feira, 7 de julho de 2011

humanizar

A seguir aos tempos outros tempos hão-de vir e, por vontade do homem, as serpentes de um passado remoto terão tendência a humanizar-se.



80 x100
Acrílico s/ tela

terça-feira, 5 de julho de 2011

Inédito

Mesmo parecendo à deriva, as ideias do criativo perseguem em conjunto uma mesma direcção, o mesmo objectivo: o inédito.



100 x80
Acrílico ns/ tela

domingo, 3 de julho de 2011

Os créditos do tempo

O tempo pode renovar-se escamoteando, película após película, certos capítulos do passado. Em sua substituição, horizontes mais límpidos formulam novas promessas, criando expectativas de bonança nos crentes de maior fé.
 A crença precede a ciência.



100 x80
Acrílico s/ tela

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Fantasias

A hélice do tempo encarrega-se de trucidar o que não está bem alicerçado. As futilidades rosadas dos arrivistas serão escrutinadas com equidade e sopradas por ventos de justiça.



70 x60
Acrílico s/ tela